segunda-feira, 8 de junho de 2015

SEXO: contradições e situações

É indicado fazer sexo durante a gravidez?
Dá para fazer sexo durante a menstruação?
Algumas situações que geram dúvida sobre se é possível ou não fazer sem maiores problemas. Confira quando ele está liberado e em quais momentos é melhor esperar.


1. Sexo durante a menstruação

Se ambas as partes forem saudáveis, não há uma contraindicação real, principalmente nos casos de relacionamento duradouros e monogâmicos. E esse risco se estende não só para o sexo envolvendo penetração, como também para relações orais, que podem ser praticadas durante a menstruação com os devidos cuidados.

Há casos em que a pessoa se sente desconfortável com a presença do sangue, e por isso evita o ato sexual nesse período. A situação deve ser discutida entre o casal, que optará ou não por manter as relações.

Também é contraindicado dispensar a camisinha. "Quando mulher está menstruada ela libera sangue, facilitando a transmissão de doenças pela corrente sanguínea, como HIV e sífilis", lembra Sylvia. "Ela também está suscetível a contrair algum tipo de infecção, uma vez que os vasos da região estão mais sensíveis", completa.

Quando o assunto é sexo durante o período menstrual, logo surge a pergunta: é possível engravidar durante a menstruação? A resposta é não. Segundo a ginecologista e sexóloga Sylvia Cavalcanti, presidente da Comissão de Sexologia da Federação Brasileira de Ginecologia a Obstetrícia (FEBRASGO), a menstruação é decorrente da descamação do endométrio, que fica inapropriado para receber o feto, além de não haver ovulação nesse período. "Mas as pessoas às vezes confundem pequenos sangramentos intermenstruais com menstruação, e estes podem inclusive ser sangramentos ovulatórios", afirma. Dessa forma, se uma mulher fizer sexo durante a menstruação ela não vai engravidar, mas é necessário ficar atenta ao tipo de sangramento. Se for um sangramento ovulatório, por exemplo, é o momento mais propício para a gravidez. Também pode ser o caso de feridas, fissuras ou doenças mais graves, que devem ser investigadas.

2. Quando sexo causa dor

Afetando predominantemente mulheres, a dor durante o sexo também pode ser chamada de dispareunia. De acordo com o ginecologista Fábio Rosito, do laboratório Salomão Zoppi Diagnósticos, o quadro pode ser motivado por fatores orgânicos, como infecções bacterianas, feridas na região da vulva e endometriose, mas também pode ser uma consequência de questões psicológicas, como traumas, insegurança, falta de desejo sexual e problemas com relação à sexualidade. "De qualquer forma, a dor durante o sexo deve ser investigada", diz. 
Homens também podem sofrer com a dor durante o ato sexual, porém é menos comum. As principais causas incluem infecções, fissuras e feridas na região genital, que podem ser uma consequência do atrito ou então doenças sexualmente transmissíveis. Apesar de ser menos comum, a dor peniana durante o sexo também deve ser investigada.

O sexo anal também não deve causar dor em todas as relações, afirma o urologista Augusto Cunha Campos Gonçalves, do Hospital Belo Horizonte. "Tomar certos cuidados evita a dor, como o uso de lubrificantes e estar com o corpo relaxado, sem tensões." O casal deve estar em sintonia e confortável com a situação, garantindo o prazer do ato para as duas partes.


3. Sexo durante uma infecção urinária

"Mulheres com infecções urinárias dificilmente conseguiriam manter relações sexuais por conta da dor", diz a ginecologista Salete Rios, na Universidade de Brasília. A vagina é muito próxima da uretra, ambas são divididas por apenas um músculo. Então durante o próprio ato sexual há traumatismo da uretra. "Se a pessoa já tem uma propensão ou está com baixa imunidade, o próprio ato sexual causa infecções de repetição", lembra a sexóloga Sylvia. O ato sexual, principalmente quando exagerado, pode causar uma laceração na estrutura na uretra, que intensifica a dor e atrapalha a cura da infecção. "A recomendação é interromper as relações durante o tratamento, que no geral dura três dias", conta Sylvia.

4. Sexo sem fazer higiene íntima

Muito se fala sobre a higiene íntima após o ato sexual - entretanto, a higiene também é necessária para iniciá-lo. "Às vezes uma relação simples pode transmitir uma infecção, que nem sempre são DSTs", diz Sylvia Cavalcanti. Substâncias como suor e secreções se fazem mais presente quando não há higiene íntima adequada, facilitando infecções. "Há também micro-organismos podem conviver normalmente no corpo de algumas pessoas e serem nocivos para outras, e essa troca pode ser problemática", completa a especialista, afirmando que o uso do preservativo já contribui para reduzir esse risco. A limpeza também não precisa ser feita imediatamente antes do sexo, basta garantir que a área íntima está higienizada. "Os sabonetes neutros são os mais indicados, a exemplo do sabão de coco."

5. Sexo durante tratamento para DSTs

"O ideal é suspender a atividade sexual durante o tratamento de DSTs", explica a ginecologista Salete. Primeiro para evitar a transmissão, uma vez que o paciente ainda está carregando o vírus ou bactéria no corpo, segundo porque o tratamento pode comprometer a imunidade, e o sexo apenas agravaria esse quadro, dificultando a recuperação.

6. Sexo durante a gravidez

Sexo durante a gravidez ainda é um tabu entre muitos casais. Principalmente no terceiro trimestre, quando a barriga já cresceu consideravelmente, há o medo de machucar o bebê ou estourar a bolsa antes da hora - contudo, a penetração não é suficiente para alcançar ou machucar o bebê. Inclusive, as mudanças hormonais podem aumentar o desejo sexual, e o ato pode estreitar os laços do casal nesse momento. "Geralmente, a grávida se sente confortável para transar a partir do terceiro mês, quando os enjoos e dores tendem a desaparecer", conta Sylvia Cavalcanti.

Existem posições mais indicadas para cada fase da gravidez, considerando principalmente o crescimento da barriga e o incômodo que ela pode causar para o casal. "Mas essas regras não valem para mulheres com gravidez de risco, e a prática sexual é totalmente contraindicadas caso exista chance de aborto ou de parto prematuro, uma vez que atividade intensa do ato sexual pode agravar esse risco", afirma a especialista.

7. Sexo com a imunidade baixa

Todo mundo que é imunodeprimido tem mais risco de pegar infecções em qualquer contato, não só o sexual. As principais causas de baixa imunidade são o uso de corticoide, gravidez e infecção por HIV, e nesses casos é mais do que recomendado o uso da camisinha. Mas doenças mais leves, como gripe ou dengue, também pedem a atenção com a atividade sexual, uma vez que o esforço físico pode dificultar a recuperação. Segundo os especialistas, a própria indisposição causada pela doença também pode ser um impeditivo para o sexo.

8. Sexo com feridas ou fissuras na região íntima

"Em casos de feridas o fissuras, o ideal é suspender a atividade sexual", alerta o urologista Augusto. Evitar roupas que friccionem o local durante a cicatrização, manter a higiene da área com atenção redobrada e acompanhar a ferida de perto são outras medidas. Excluídos os casos decorrentes do atrito ou depilação, as fissuras na vulva, ânus ou pênis podem acontecer pela presença de doenças sexualmente transmissíveis. Caso aconteça algum inchaço, inflamação ou infecção na área afetada, procure ajuda médica.

Fonte: Pesquisa internet.

sábado, 6 de junho de 2015

TIREOIDE - Problemas

tireoide

Quando a tireoide está com algum problema, causa diversos problemas de saúde.

A tireoide é uma das glândulas mais importantes e maiores do nosso corpo. Tem a função de produzir dois hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) que controlam a velocidade com que a maioria das células do organismo humano funcionam, ou seja controlam a velocidade do nosso metabolismo que é o uso ou armazenamento das nossas energias. Essa glândula é controlada por outra glândula chamada hipófise, localizada no cérebro. E é a hipófise que produz o hormônio estimulador da tireoide (TSH), que induz a tireoide a produzir o (T3) e (T4).  Tem a forma de uma borboleta e está localizada na parte inferior do pescoço, logo abaixo da laringe (cordais vocais). O desequilíbrio do funcionamento dessa glândula recebe vários nomes conforme o problema:
Hipotireoidismo: esse distúrbio é causado pela insuficiência na produção de hormônios da tireoide que causa a lentidão no funcionamento da glândula levando o coração a bater mais devagar e ocorrendo mais frequentemente a prisão de ventre também. O tratamento indicado para esse problema se dá por medicamentos na forma de comprimidos, com a finalidade de reposição desses hormônios ausentes no corpo.
Hipertireoidismo: a doença tem como causa a grande produção de hormônios produzidos pela tireoide. Senão for tratado o hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde. Sendo um deles, muito grave envolvendo o coração. Taquicardia  e insuficiência cardíaca congestiva, incluindo até problemas nos ossos. É mais comum nas mulheres em diferentes idades.
Bócio: Muito conhecido como papo, esse problema é caracterizado no corpo humano pelo aumento do volume da tireoide ou inchaço dessa parte do corpo. O mais comum é causado pela ausência de iodo no organismo e pode ocorrer também pela presença de tumores na glândula.
Hashimoto: é a inflamação da glândula tireoide, tornando-se uma doença autoimune. Sendo causada por um erro do sistema imunológico, onde o próprio organismo produz anticorpos contra as células da tireoide. O tratamento ocorre com a reposição do hormônio conhecido como Levotiroxina, que parou de ser produzido pelo organismo.
tireoide-fisiologia

Sintomas

O ritmo do metabolismo orgânico depende diretamente do funcionamento da tireoide, ocasionando muitas vezes a baixa no metabolismo, ou seja, ele se trona lento. Influenciando na velocidade que os alimentos são transformados em energia, diminuindo a queima calórica. fazendo aparecer os quilinhos extras que ninguém deseja ter.
Principais sintomas, fique atendo:
  • O principal sintoma é o ganho de peso diretamente ligado ao hipotireoidismo, mas não é o principal problema;
  • Dificuldade de concentração, diminuição do raciocínio e déficit de memória;
  • Diminuição dos batimentos cardíacos (Bradicardia);
  • Distúrbios do ciclo menstrual (podendo variar o sangramento e até causar a parada);
  • Inchaço por causa do acúmulo de proteínas na pele e músculos;
  • Em crianças pode ocorrer baixa estatura (compromete o crescimento);
  • Indisposição;
  • Sono excessivo;
  • Depressão;
  • Anemia;
  • Apatia.
  • Dentre outros (unhas frágeis, baixo libido, pele seca, prisão de ventre, mau humor, queda de cabelo, etc…)

sobrepeso

Exames

Os exames que freqüentemente são pedidos para avaliar os distúrbios da glândula tireoide são:
  • Dosagem de hormônios tireoidianos e (TSH): Normalmente são solicitados o (TSH) e o (T4) livre, que serão os hormônios que mais influenciarão nas decisões clínicas. Eles avaliam a função da glândula tireoide sendo que o TSH elevado indica hipotireoidismo e o TSH diminuído indica hipertireoidismo. Em algumas situações são solicitados o (T4) total, (T3) total e o (T3) livre.
  • Dosagem de anticorpos tireoidianos: São solicitados para avaliar a presença de algumas doenças autoimunes da tireoide como a tireoidite de Hashimoto, a tireoidite subaguda e a Doença de Graves (hipertireoidismo). São eles o anticorpo anti peroxidase (Ac TPO), anticorpo anti-tireoglobulina (AC TG) e Anticorpo anti receptor de TSH (TRAB).
  • Ultrasson de tireoide: É extremamente importante para avaliar a presença de nódulos tireoidianos, principalmente os não palpáveis. Informações como tamanho, localização dentro da glândula e características dos nódulos norteiam a decisões cirúrgicas assim como servem para o acompanhamento clínico dos mesmos. O Doppler associado ao ultrasson fornece informações sobre a vascularização dos nódulos , que podem aumentar as suspeitas de malignidade.
  • Biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF): Exame fundamental para se tomar a decisão de se realizar a cirurgia de tireoide, pois é o mais sensível para detectar malignidade. O exame consiste em colher células dos nódulos tireoidianos através de uma punção com agulha orientada ou não por ultra-sonografia. Basicamente, os resultados podem ser benignos (bócio coloide, bócio adenomatoso, tireoidite crônica linfocitária, cisto coloide), malignos (carcinoma papilífero, carcinoma medular ou anaplásico) ou suspeitos (padrão folicular, padrão folicular com células oncocíticas ou Hürthle, padrão papilífero). Tanto os resultados malignos como os resultados suspeitos normalmente são indicativos de cirurgia por suspeita de ser um câncer de tireoide. Em muitas situações, somente a ressecção e posterior análise anátomo-patológica do nódulo é que vai determinar se o nódulo é de fato maligno ou não.
  • Cintilografia de tireoide: É um exame menos solicitado hoje em dia. Ele avalia aspectos funcionais da glândula e costuma classificar os nódulos em quente, frios ou mornos. Antigamente os nódulos frios eram tidos como suspeitos de câncer. Esta classificação é pouco útil atualmente para avaliar malignidade já que a punção por agulha fina é um exame muito mais sensível e especifico.
  • Raio X cervical: este exame serve para avaliar se a tireoide esta causando compressão e desvio das estruturas cervicais como a traqueia. Tireoides de tamanho aumentado podem comprimir a traqueia ou ter crescimento para o tórax (bócios mergulhantes).
  • Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética: Não são solicitados de rotina. São úteis em bócios volumosos e mergulhantes, e para avaliar possíveis invasões de estruturas adjacentes em casos de câncer de tireoide avançados. Neste último, é preferido a ressonância nuclear a tomografia pelo fato da primeira não utilizar contraste iodado, o que pode retardar o tratamento com Iodo radioativo pós-operatório de cirurgia de câncer de tireoide.
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Alimentação

Da mesma forma que uma boa alimentação ajuda a tratar doenças como colesterol alto, diabetes ou hipertensão, o mesmo ocorre com a tireoide. Mesmo utilizando os medicamentos receitados pelos médicos, a reeducação alimentar e a adoção de outros hábitos de vida saudáveis contribuem de forma significativa. Conheça algum dos alimentos que poderá incluir no cardápio.
1. Hipotireoidismo
Os minerais são fundamentais no funcionamento da tireoide, por exemplo: iodo, selênio, zinco, cobre, manganês, e ferro. E no roll das vitaminas as glândulas precisam de complexo B, C, D, A e E. Sem falar nos ácidos graxos como o ômega 3.
2. Hipertireoidismo
As pessoas que sofrem desse problema precisam ingerir de 15% a 20% mais calorias, mantendo assim a energia e o peso adequados. Os alimentos ricos em proteínas e nutrientes são sempre recomendados, pois mantem o tônus muscular que se desgastam com o metabolismo acelerado. Mas não se esqueça que deve ser alimentação saudável (legumes, frutas, verduras e cereais) A vitaminas C e E combatem os danos oxidantes causados pelo hipertireoidismo e o cálcio deve ser complementado por que a doença pode interferir na absorção do mesmo. Sendo necessário ter a vitamina D, magnésio e potássio para que o cálcio seja melhor absorvido.
duvidas
Verdade ou Mito?
1. O autoexame é suficiente para saber se existe algum problema na tireoide?
Não. Ele pode ajudar a encontrar algumas alterações na região do pescoço, como nódulos e o bócio, porém a confirmação de algum problema na glândula só é possível através de exames clínicos, pedidos pelo médico.
2. As doenças causam dor no pescoço?
A maioria das disfunções não causam dor. Somente em alguns casos, como nódulos que crescem rápido ou câncer em estágios mais avançados, o paciente pode apresentar dor.
3. Mulheres com problemas na tireoide podem engravidar?
Sim, porém o distúrbio precisa ser tratado. Sem esse tratamento, as doenças podem levar à infertilidade, tanto nos homens como nas mulheres, além da redução da libido. E durante a gravidez, o acompanhamento médico e o tratamento adequado são importantes, pois há risco de parto prematuro, defeitos neurológicos no bebê e até aborto. O seu médico deve acompanhar todo o processo.
4. Animais de estimação também podem apresentar problema de tireoide?
Sim, e os sintomas são parecidos com os observados nos seres humanos. Nos animais que foram castrados possuem maior probabilidade de desenvolver o hipotireoidismo.
5. É possível ter uma vida saudável após a retirada da tireoide?
Desde que o paciente siga um acompanhamento medicamentoso, a remoção da glândula não afeta a saúde. Os hormônios produzidos por ela podem ser substituídos por alguns remédios, sem que haja qualquer prejuízo para a saúde do indivíduo.
6. Portadores de Síndrome de Down têm mais chances de ter problemas na tireoide?
Sim. Estudos mostram que as chances de desenvolver doenças autoimunes no sistema endócrino são 30% maiores nos portadores da síndrome.
Fonte: Pesquisa na Internet